A anamnese é o processo de coleta de informações na forma de diálogo entre o profissional da
saúde e o paciente, levando ao tratamento adequado. O objetivo deste trabalho foi apresentar
uma análise comparativa das anamneses chinesa, japonesa e ocidental. A metodologia utilizada
foi a pesquisa de campo, a partir de entrevistas realizadas com pacientes detentores de seis
patologias diferentes. No primeiro capítulo foram descritas as referidas doenças: lombalgia,
alergia respiratória, depressão, gonalgia, vertigem e cardiopatia, com apontamento em relação
às semelhanças nas anamneses ocidental, chinesa e japonesa a partir do histórico do paciente,
exame físico, avaliação dos padrões de energia, fatores emocionais e psicológicos, estilo de
vida e hábitos. No segundo capitulo apresentou-se uma análise comparativa dos três modelos
de anamnese, em que são abordadas as características individuais de cada modelo, seguido das
semelhanças e suas diferenças, finalizando com a análise comparativa conjunta. O terceiro
capitulo fez uma retrospecção das possíveis melhorias nas anamneses ocidentais, chinesas e
japonesas concluiu-se que, embora existam diferenças metodológicas entre os modelos, todos
eles compartilham a preocupação com a coleta de informações detalhadas sobre o paciente e a
consideração de aspectos emocionais e psicológicos. As práticas orientais (chinesa e japonesa)
enfatizam fortemente a avaliação dos padrões dos canais e ou meridianos e a utilização de
técnicas de palpação específicas, refletindo uma abordagem mais integrativa do corpo e da
mente. A medicina ocidental adota uma abordagem mais estruturada e baseada em sinais vitais
mensuráveis. A integração dessas abordagens pode oferecer uma visão mais completa do
paciente, combinando a precisão diagnóstica da medicina ocidental com a visão das práticas
orientais, resultando em um tratamento mais abrangente e personalizado. Embora tenham
abordagens similares e distintas, cada sistema tem suas próprias especificidades e métodos de
diagnóstico e compartilham a finalidade comum de avaliar a saúde do paciente e identificar
possíveis desequilíbrios e doenças. Finalizando, entende-se que é fundamental consultar
profissionais qualificados em cada abordagem para obter um diagnóstico preciso e um plano de
tratamento eficaz para cada patologia.